Os maiores assassinos em massas da
História.
Papa Urbano II (1035 – 1099) ----
3 milhões
Com algum contorcionismo retórico,
o chamado do papa à Primeira Cruzada transformou a religião do “dar
a outra face” em uma máquina de guerra. Na conquista de Jerusalém,
em 1099, 70 mil judeus e islâmicos foram massacrados.
Pol Pot (1925 – 1998) ---- 3
milhões
Entre 1975 e 1979, impôs sua visão
particular do marxismo, forçando a população a trabalhar 18 horas
por dia em fazendas coletivas. Quase um terço dos cambojanos
pereceram, até o Vietnã invadir o país e acabar com a loucura.
Hirohito (1901 – 1989) ---- 11
milhões
Os japoneses cometeram atrocidades
comparáveis às dos nazistas na Segunda Guerra, incluindo o uso de
armas biológicas e experiências com prisioneiros. Para salvar a
monarquia, toda a culpa recaiu sobre o Exército, e o imperador
perdeu o trono.
Hernán Cortés (1485 –
1547) ---- 19 milhões
Em 1519, quando queimou
seus barcos na costa, prometendo que não voltaria até a conquista
do Império Asteca, havia 25 milhões de nativos no México. No ano
de sua morte, restavam 6 milhões – uma fração das 100 milhões
de vítimas da colonização.
Tamerlão (1336 –
1405) ---- 20 milhões
Decidido a
reestabelecer a “glória” de Gêngis Khan, copiou seus métodos
brutais, mas só chegou à metade da contagem de cabeças de seu
ídolo. Em seu reino, iniciado em 1370, foi criado o Império
Timúrida, que dominou grande parte da Ásia Central.
Josef Stalin (1878 –
1953) ---- 20 milhões
Cerca de 1 milhão de
soviéticos padeceram no Grande Expurgo, de 1936 a 1939, e mais 1,5
milhão nos gulags. A maioria das vítimas foi resultado de políticas
radicais. A coletivização agrícola na Ucrânia matou 4 milhões de
fome.
Nurhachi (1559 –
1626) ---- 25 milhões
Derrubou a dinastia
Ming, em 1616, e passou a oprimir os chineses de etnia han. Entre
guerra, fome e execuções, a transição destruiu milhões de vidas.
Isso ficava na média em matéria de transições de governo na
China, que poderiam ocupar a lista inteira.
Gêngis Khan (1162 –
1227) ---- 40 milhões
Os mongóis davam às
cidades a opção de se render ou a aniquilação completa. Bagdá
pagou para ver e uma pilha com 90 mil crânios foi erguida às duas
portas. Gêngis Khan eliminou 10% da população do mundo à sua
época.
Mao Tsé-Tung (1893 –
1976) ---- 40 milhões
Assim como Stalin, a
maioria das mortes pode ser atribuída a experimentos sociais. Cerca
de 30 milhões morreram de fome no Grande Salto Para a Frente,
catastrófico esforço de industrialização. Outro milhão morreu
durante a Revolução Cultural.
Adolf Hitler (1889 –
1945) ---- 62 milhões
Ao menos 20 milhões
foram vítimas da atrocidade nazista: 5 milhões de judeus e os
demais ciganos, homossexuais e, a maioria, civis de países
conquistados. Toda a Segunda Guerra na Europa, com 42 milhões de
mortos, também pode ser atribuída a ele.
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