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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

5 alternativas para o WhatsApp

Algumas alternativas para o WhatsApp
WhatsApp é o app mais popular para a troca de mensagens instantâneas, mas isso não quer dizer que ele é o melhor ou mais apropriado para todos os usuários.
Já faz algum tempo que diversas desenvolvedoras vêm fornecendo soluções similares, as quais garantem recursos similares e muitas funções adicionais.
Em tempos em que as operadoras querem barrar o WhatsApp alegando que se trata de um produto "pirata", não custa conhecer algumas alternativas e garantir a comunicação com os amigos e familiares. Separamos as melhores alternativas relatando algumas funcionalidades e links para você experimentar estes apps.

1. Telegram

O aplicativo mais comentado como grande alternativa ao WhatsApp é o Telegram. Totalmente gratuito (e sem propagandas) ele substitui muito bem o famoso app de mensagens, oferecendo bons recursos para conversas com texto e imagens.


2. Viber


Compatível com quase todos os sistemas mobile (iOSAndroidWindows Phone, Bada, BlackBerry, Symbian e Windows), o Viber é possivelmente a melhor opção para quem quer sair do WhatsApp. Este programa também usa seu número de telefone como principal informação de contato, permite a troca de mensagens e inclusive a realização de chamadas.


3. Hangouts


O programa de mensagens da Google evoluiu recentemente e agora serve tanto para troca de SMS quanto para bater papo pelo Google+. Disponível para AndroidiOS e computadores, o programa pode ser uma boa opção para quem tem muitos contatos na rede da Google. É possível criar conversas em grupos, enviar imagens e fazer videoconferências.


4. Skype

O mensageiro da Microsoft é um dos mais populares, o que facilita a adesão do serviço (afinal, você tem com quem conversar). Como você deve saber, o Skype serve para trocar mensagens individuais e em grupo por texto ou vídeo. O programa tem versões para WindowsMac OS X, Linux, Android, Windows Phone, iOS, BlackBerry, TVs e até video game. É uma ótima opção!


5. KakaoTalk
Similar ao WhatsApp, o KakaoTalk envia uma SMS para seu celular para confirmar seu número. Depois disso, o programa verifica sua agenda para conferir outras pessoas cadastradas no serviço. Neste app, você também pode trocar mensagens de texto, imagens, notas em áudio, compartilhar eventos e contatos. De quebra, o programa ainda faz chamadas via internet para outros clientes do KakaoTalk. Disponível para iOS, Android, WP, BlackBerry e Windows.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Albert Einstein

Poesia/Teoria

Poetry / Theory


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.



Fonte: 
http://fu2re.wordpress.com/
http://www.portugues.rfi.fr/
http://pensador.uol.com.br/

Teletransporte

Teletransporte

Foi o que Albert Einstein chamou jocosamente de “fantasmagórica ação a distância”. Sua intenção, ao falar isso, era descredenciar o que a teoria descrevia, sugerir que não passava de uma fantasia. Pois não só não era fantasia como hoje os físicos usam o fenômeno corriqueiramente no laboratório para realizar teletransporte – o que desloca, no teletransporte quântico, é a informação.
A primeira demonstração, engenhosamente planejada pelo suíço Anton Zeilinger, na Universidade Innsbruck, foi feita em 1997. Eles usaram fótons – partículas de luz – e conseguiram transportar o estado quântico de uma para outra. Na prática, é como se a segunda se transformasse na primeira.
Temos visto notáveis avanços no uso desta ação a distância. De fótons individuais, os cientistas passaram a feixes de luz, e dali para átomos individuais. Em 2009, cientistas americanos teletransportaram um átomo de itérbio (com nada menos que 70 prótons em seu núcleo) a uma distância de um metro.
Contudo, os cientistas sempre reforçam a ideia de que transportar pessoas será quase impossível, mesmo no futuro longínquo. Isso porque o teletransporte quântico exige antes que se crie esse “vínculo” entre as partículas que serão transportadas e as que receberão o “transplante” de estado quântico.
Mesmo que seja possível fazer isso com todos os zilhões de partículas que compõem o corpo humano, ainda teríamos de realizar o transporte antes que essas partículas interajam umas com as outras – pois a interação desfaz o chamado entrelaçamento quântico.

“Essa correlação quântica é muito frágil. É por isso que pessoas e outros objetos macroscópicos agem de forma clássica, e não como na mecânica quântica”, afirma Lawrence Krauss, físico da Universidade Estadual do Arizona.








Inferno | Hell | Infernus

Inferno | Hell | Infernus

Está ligado ao destino que se atribui às pessoas depois da morte. Na maioria das religiões antigas, não comportava a ideia de castigo. Mesmo em Israel, somente depois de lenta evolução da consciência moral, é que se impôs a ideia de sanção depois da morte, paralelamente com a ideia de escolha da parte de Deus, para a partilha de sua vida e de sua felicidade. Os excluídos seriam então condenados a sofrer em um lugar de horrores, que se chamava geena, nome dado ao vale de Ge Bem-Hinnom, onde houvera cremações das crianças sacrificadas a Moloch e onde era queimado o lixo de Jerusalém.





 Descent into Hell with Deesis and Selected Saints. Pskov



Moloch: An Appetite For Children

terça-feira, 3 de novembro de 2015

James Hargreaves



O inventor inglês, James Hargreaves nasceu, acreditasse, em Blackburn, por volta de 1710, e morreu em Nottingham a 22 de abril de 1778. Pouco se sabe dos seus primeiros anos de vida: era pobre e exerceu as profissões de carpinteiro e tecelão.

Hargreaves inicialmente tentou criar uma máquina de cardação, sem obter bom êxito. Mais tarde, porém, inventou a máquina de múltiplos fusos (spinning jenny) parra fiação.

A descoberta, de consequências transcendentais não só parar a indústria têxtil, mas também para a própria Revolução Industrial, originou-se de pequeno acidente provocado por sua filha Jenny, que derrubou a máquina de fiar em que trabalhava Hargreaves. Este, como o fuso continuasse a rodar em posição vertical, deduziu que muitos fusos poderiam fazer o mesmo. Construiu então a primeira dessas máquinas, a que deu o nome da filha, pelo qual se tornaria conhecida no mundo inteiro.

A fim de sustentar a família, Hargreaves fabricou diversas spinning jannies para venda. Os fiadores manuais da sua cidade, porém, temerosos de que o invento resultasse em desemprego para eles, invadiram lhe a casa e destruíram as máquinas. Hargreaves e família mudaram-se para Nottingham, onde continuou a fabricar sua máquina. Em 1770 obteve a patente da spinning jenny, que aumentava de oito vezes a produção do fiador manual. Apesar de enorme importância de seu invento, James Hargreaves não chegou a enriquecer.


Fonte: MEMO/HOUA

Imagem: The Bettmann Archive

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dúvidas sobre a PL 3.722/12

Perguntas e respostas sobre o PL 3.722/12 que estabelece uma nova legislação sobre armas e munições no Brasil

 

1) O que é o PL 3722/12?
 
R: É um Projeto de Lei que tem como objetivo estabelecer uma nova regulamentação para a aquisição, a posse, a circulação e o porte de armas no Brasil.
 
 
2) O PL 3722/12 libera totalmente a posse e o porte de armas no país?
 
R: Não. Pelos termos do projeto, há uma profunda mudança em relação à lei atual, na qual a regra é a proibição da posse e do porte de armas, com algumas exceções. O PL elimina essa regra geral proibitiva e garante ao cidadão o direito à aquisição e ao porte de armas, desde que atendidos critérios específicos e objetivamente fixados na lei.
 
 
3) O PL 3722/12 revoga o “estatuto do desarmamento”?
 
R: Sim. O artigo 78 do Projeto revoga expressamente a Lei nº 10.826/03 (conhecido como “estatuto do desarmamento”). Porém, é óbvio que revogar uma lei não significa deixar um tema sem regulamentação e esta se encontra prevista no novo PL.
 
 
4) Na nova lei, se o cidadão satisfizer os requisitos a Polícia Federal ainda poderá indeferir o porte?
 
R: Não. Este é um dos maiores avanços do projeto de lei, que retira das exigências para obtenção do porte a comprovação de efetiva necessidade, cuja avaliação, pela lei atual, fica a critério da Polícia Federal, permitindo subjetivismo e discricionariedade. Concessão de porte de arma pelo PL 3722 é ato vinculado, objetivo.
 
 
5) Ao contrário da lei atual, o PL 3722/12 não fala de algumas categorias específicas que têm direito ao porte de arma. Elas perderão esse direito?
 
R: Não. Nenhum direito que hoje existe é suprimido pelo PL 3722/12. O que se tem é que o porte passa a ser um direito de qualquer cidadão, independentemente de sua atividade, o que elimina a necessidade de se tratar de categorias específicas.
 
 
6) O PL 3722/12 assegura o porte dos profissionais de segurança pública?
 
R: Sim, o projeto preserva o direito ao porte de arma em todo o território nacional para os integrantes das forças de segurança pública estaduais (art. 25, §3º) e federais (art. 27, parágrafo único).
 
 

7) O registro de armas de fogo precisar ser renovado?
 
R: Não. O registro volta a ser permamente.
 
 
8) As armas particulares dos Militares passam a ser registradas no SINARM?

R: Não. De acordo com o art. 5º, §6º, do Projeto de Lei, as armas particulares cujo uso seja permitido aos militares continuam sendo registradas no Comando Militar, sendo, inclusive, prevista a expansão desse registro também à Aeronáutica e à Marinha. O que há de referência ao SINARM é apenas o cadastro (e não registro) da arma posta em circulação em território nacional.
 
 
9) Como fica o porte de arma dos militares?

R: A concessão de porte de arma aos militares, sejam da ativa ou da reserva, fica a critério do respectivo Comando da Força a que pertençam, com validade em todo o território nacional (art. 25, 6º).
 
 
10) Qual a diferença entre cadastro e registro de armas no PL?

R: O cadastro da arma corresponde a um banco de dados no qual são catalogadas suas características técnicas, origem e o número de série. Já o registro é a vinculação da arma ao seu proprietário.

 
11) Qual a idade mínima para adquirir e portar armas de fogo?
 
R: A idade mínima está prevista no art. 74 do PL, e volta a ser de 21 anos. 
 
 

12) Haverá modificação dos calibres permitido?

R: Não, essa questão não será tratada no PL e será fruto de discussões posteriores e necessárias. Não é justo que criminosos tenha acesso à qualquer calibre enquanto o cidadão e mesmo policiais tenha restrições.


Fonte:http://www.mvb.org.br/

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Tsu: conheça rede social que concorre com Facebook e paga usuários

Tsu: conheça rede social que concorre com Facebook e paga usuários


Para fazer uma conta basta acessar o link: http://www.tsu.co/danielfaccio;  este link funciona como um convite. :) 

Rede social foi criada em outubro de 2014 só para quem recebe convites.
Eles usam 90% da renda para premiar pessoas; veja perguntas e respostas


O que é o Tsu?
O Tsu é uma rede social criada em outubro de 2014 apenas para quem é convidado por um membro. Ela recompensa os usuários por sua atividade. O fundador e CEO Sebastian Sobczak explicou que Tsu (a pronúncia é "sue") significa "estética ideal" em japonês. Sobczak é americano e estudou na Universidade de Columbia.
Qual a diferença de uso entre Tsu e Facebook?
De acordo com a descrição nas perguntas mais frequentes da rede social, usar o Tsu "não tem quase nada de diferente do que você já faz em outras plataformas hoje". É possível  compartilhar fotos, vídeos e outros tipos de conteúdo para seus amigos e seguidores. Como no Facebook, existe uma timeline e a possibilidade de definir com quem você deseja compartilhar: amigos, amigos de amigos, público geral.
Quanto da renda vai para os usuários?
Segundo o site, eles dão 90% do que é arrecadado com anúncios para os usuários. Em troca, o Tsu pede que o conteúdo criado seja publicado primeiro por lá. Quem indica novos cadastrados também tem direito a recompensas.

Quantos usuários tem o Tsu?
De acordo com o Huffington Post, são 4,5 milhões de perfis criados na rede social. O número é considero bom por especialistas: com crescimento superior a Facebook e Twitter.
Quanto paga o Tsu?
Existe uma fórmula "secreta" e com muitas variáveis. Dos U$ 100 de receita, US$ 90 são divididos pelos usuários. Se quatro deles compartilham o conteúdo, a divisão fica assim: o criador do conteúdo original recebe 50% dos restantes US$ 90. O primeiro usuário a compartilhar obtém 33,3%. Quem compartilha em segundo grau recebe 11,1%. Neste caso, US $ 9,99. O compartilhamento em terceiro grau gera 3,70%.
Como os usuários são pagos?
Os usuários podem transferir os fundos para o "banco" de seus amigos, para a caridade ou para outros membros do Tsu. Eles só têm direito a receber um cheque com o valor do que arrecadaram quando batem a marca de US$ 100.
Artistas podem publicar conteúdo no Tsu e ganhar por isso?
Sim, é uma possibilidade. O site da revista "Fast Company" respondeu com um exemplo. Andrew Fromm, compositor de hits para Selena Gomez, Backstreet Boys e N'Sync, disse que ganhou US$ 100 em três semanas na rede social. Pode parecer pouco, mas ele disse ter recebido US$ 18 no mesmo período em serviços de streaming.



Fonte:http://g1.globo.com/tecnologia/

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

História da metralhadora

Metralhadora

Arma de fogo automática que funciona pela ação direta dos gases da própria carga de projeção ou pelo recuo do cano, e com sistemas de alimentação, ejeção e arrefecimento apropriados, podendo manter tiro contínuo e rápido durante apreciável período de tempo. Utiliza munição de calibres variados. Atira, normalmente, presa a um reparo cuja estabilidade permite o tiro por cima de cobertas e por sobre a tropa amiga.
A primeira concepção de arma de tiro rápido surgiu com o aparecimento das armas de fogo, pela necessidade de ser aumentado o volume de fogo no campo de batalha. Vários tubos de pequeno calibre eram montados sobre um reparo-plataforma. Há notícias do emprego dessa máquina em Gand (1382) e na batalha de Marignan (1515), onde já eram disparados 50 projéteis simultaneamente. Entretanto, a metralhadora só evoluiu rapidamente na segunda metade do século XIX. Em 1862 Richard J. Gatling construiu uma arma de vários canos acionados por uma manivela que os girava como o tambor de um revólver. Sua cadência normal era de 600 tiros em um minuto. Outras metralhadoras primitivas que deram resultado satisfatório foram a Nordenfelt e a Gardner. A primeira metralhadora verdadeiramente automática foi a inventada por  Hiram Maxim, em 1884. Dispunha de um único cano, alimentado por uma longa fita de cartuchos. Aproveitando a força do recuo da arma para carregar, disparar e ejetar os cartuchos usados. Seu sistema de arrefecimento consistia numa camisa exterior cheia de água, colocada ao redor do cano. A metralhadora Browning foi a primeira que empregou o sistema de funcionamento pela ação dos gases e alta pressão. No momento do disparo parte deles é colhido por um pequeno orifício no cano (evento) impelido um êmbolo para trás. Quando o êmbolo novamente avança, faz repetir o processo de tiro e, assim, a arma dispara automaticamente enquanto o atirador pressionar o gatilho.
Na I Guerra Mundial as metralhadoras, pesadas e leves, foram empregadas como armas orgânicas das unidades combatentes. O exército francês  adotou a Hotchkiss, arrefecida a ar. Os ingleses  empregaram a Vickers, menos pesada e semelhante à Maxim. O exército dos EUA adotou a Browning em 1917. O alemão serviu-se da Maxim, da Schwarlose e da Bergmann. Quanto às metralhadoras leves, a Lewis, de arrefecimento a ar, deu resultados satisfatórios. Foi utilizada, tanto em terra como em aviões. Encerravam-se os cartuchos em alojamento redondo e plano, situado em cima da arma. A Bren veio substituí-la em grande parte.

A II Guerra Mundial acarretou grande aperfeiçoamento nas metralhadoras, não tnato nos seus sistemas, que continuam basicamente os mesmos, mas em detalhes que permitiram diversificar o seu emprego tático. Os alcances passaram a variar de cinco a nove quilômetros, para atender ao tiro longínquo, antiaéreo e anticarro. Das metralhadoras pesadas sobressaiu a Browning, norte americana, pela variedade de emprego. Apta à defesa antiaérea, foi também empregada na defesa anticarro e no tiro de apoio.









terça-feira, 8 de setembro de 2015

Telégrafo e o código Morse

 Telégrafo


Sistema de comunicação a distância, baseado na e missão de impulsos eletromagnéticos, através do qual se transmite informações escritas, na forma impressa ou na pictórica.

Pode-se delinear a evolução da telegrafia a partir dos métodos e códigos de sinalização usados pelos povos primitivos e antigos, passando pelo sistema visual de Claude Chappe, até chegar às aplicações práticas da eletricidade e do magnetismo ao “telégrafo elétrico”. Os aperfeiçoamentos introduzidos na telegrafia entre o século XVIII e meados do século XIX transformaram-na no único meio rápido de comunicação disponível até que o advento e a difusão do telefone determinaram acentuado declínio no tráfego telegráfico, sobretudo no século XX. Contudo, o desenvolvimento técnico do telégrafo, como invenção do teleimpressor e de vários outros métodos de transmissão, demonstrou sua utilidade em certas áreas de atividade. Diversas organizações – indústria, comércio, transportes, imprensa, governo – passaram a operar redes próprias. Além disso, a capacidade que tem o sistema telegráfico de enviar volumosa quantidade de mensagens e o elevado valor da informação impressa prestam serviços que jamais podem ser efetuados por telefone.



O início do telégrafo e o código Morse



 Em 1747, William Watson demonstrou, na Inglaterra, que a corrente elétrica podia ser transmitida a uma considerável distância por um fio metálico, cujas extremidades, ligadas à terra, formavam um circuito. Em fins do século XVIII, L. Galvani e A. Volta fizeram experiências que revolucionaram as concepções sobre a eletricidade e seus efeitos. Em 1786, Galvani descobriu acidentalmente que era possível enviar por um condutor elétrico uma corrente direta ou contínua, gerada simplesmente pela junção de dois metais diferentes, entre os quais existia certa substância úmida, Em 1800, baseado nesses princípios, Volta apresentava uma bateria elétrica, que se tornou conhecida como a “pilha voltaica”.  No mesmo ano, Francisco Salvá provou que as correntes voltaicas podiam ser utilizadas para a transmissão de sinais. Como resultado imediato, William Nicholson e Sir Anthony Carlisle, também em 1800, descobriram que a passagem de uma corrente elétrica causaria a decomposição de líquidos em seus elementos constituintes. Com esses fundamentos, Samuel Thomas von Soemmerring, Humphry Davy, John Redman Coxe e Harrison Gray Dyar fizeram experiências de transmissão de sinais a distância. Mas foi somente em 1819 que Hans Christian Oersted, ao observar o comportamento da agulha magnética, descobriu que esta poderia ser defletida mediante a passagem de uma corrente por um fio que lhe ficasse suficientemente próximo; verificou também que a deflexão variava para a direita ou para a esquerda conforme o sentido de direção da corrente. Um ano depois, Johann Salomo Christoph Schweigger comprovou que a deflexão da agulha magnética podia ser aumentada, desde que fosse envolvida por espiras de arame.

Em 1825, William Sturgeon, na Inglaterra, inventou o eletromagneto. A ação da corrente elétrica no magneto foi aplicada pela primeira vez à telegrafia por André Marie Ampère, em 1820, atendendo a uma sugestão de Pierre Simon Laplace. Segundo este, pequenos magnetos instalados na extremidade de recepção de 26 fios poderiam ser usados para indicar as letras do alfabeto.

Em outubro de 1832, Samuel F. B. Morse, ao voltar da Europa para os EUA, e ao inteirar-se das experiências de M. Faraday sobre electromagnetismo, projetou a construção de um aparelho telegráfico registrador e estabeleceu os princípios relativos a seu código de pontos, traços e intervalos, com base na presença ou ausência de impulsos elétricos. Três anos depois, Morse construía um modelo experimental, onde a ação mecânica de um eletroímã movimentava uma alavanca que suportava um lápis. A passagem de impulsos elétricos pelo eletroímã fazia que o lápis se movesse na superfície de uma fita de papel apoiada sobre um cilindro. À medida que a fita avançava sobre o cilindro, o lápis ia traçando uma linha ondulada, que incorporava o código ou alfabeto Morse. Continuando suas experiências, verificou que a corrente elétrica perdia muito de sua intensidade após passar por um condutor de 30km de comprimento, tornando-se fraca demais para funcionar o aparelho receptor.

Com o auxílio de Leonard Gale e Joseph Henry, Morse construiu um aparelho auxiliar, que, instalado em um ponto intermediário da linha, repetia automaticamente os sinais, permitindo assim que chegassem com a devida intensidade ao fim da linha condutora. Com o emprego de vários desses aparelhos, a linha condutora podia ser dividida em diversos lances e alcançar a distância desejada.

Após introduzir diversos melhoramentos no aparelho, Morse transmitiu, em 1844, o primeiro telegrama pela linha de Washington – Baltimore, numa extensão de 64km. No século XX; embora diminuísse consideravelmente a importância dos métodos de Morse, sobretudo depois da introdução dos aparelhos impressores de funcionamento automático – cujo uso se generalizou já na década de 1920 -, alguns circuitos telegráficos ainda utilizam os principais fundamentais do sistema original. Nesses circuitos, os sinais são emitidos segundo o código de Morse, na forma de pulsações de corrente, curtas e longas, separadas por intervalos. As pulsações curtas, de duração muito breve, representam os pontos; as correspondentes aos traços têm duração três vezes maior. Os intervalos entre os componentes de uma letra equivalem a um ponto; entre uma letra e outra, a um traço; e entre duas palavras, a dois traços.





Referência: Encyclopaedia Britannica LTDA; 1983 – ISBN 85 -7042 – 033 -1; fragmento vol. XV.

sábado, 5 de setembro de 2015

O que acontece no corpo durante um afogamento?


A pessoa aspira muita água, que encharca os pulmões, causando asfixia, inconsciência e até a morte. O afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e uma das três principais em crianças. Por ano, acontecem 500 mil afogamentos no mundo. Entre os adultos, metade dos acidentes está relacionada ao consumo de bebida alcoólica, enquanto na infância o afogamento ocorre por falta de vigilância dos pais. Falta de conhecimento do local de mergulho, excesso de confiança e exaustão ao nadar são outros motivos que provocam esse tipo de acidente.

Etapas do afogamento:

1-     No início do afogamento, a pessoa se debate, tentando se manter na superfície. Ela prende a respiração o quanto pode e aspira, sem querer, pequenas quantidades de água, o que provoca o fechamento da laringe, órgão situado entre a traqueia e a base da língua. Esse é um mecanismo de defesa do nosso corpo para que a água não inunde os pulmões.


2-      Depois de alguns minutos, a laringe relaxa e a pessoa involuntariamente respira debaixo da água, aspirando e engolindo grande quantidade de água. Parte do líquido vai para o estômago e o restante segue o mesmo caminho do ar: percorre a traqueia e chega aos pulmões, passando por brônquios, bronquíolos e alvéolos. 


3-     Como o pulmão encharcado, a troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) não funciona mais. A redução da taxa de oxigênio causa danos em todos os tecidos, principalmente nos que precisam de mais ar, como as células nervosas. O cérebro é gravemente lesionado e a pessoa fica inconsciente.

 4-     Depois de chegar aos alvéolos, a água entra no sangue e penetra nos glóbulos vermelhos, destruindo-os. Com isso, o potássio presente nessas células vaza para o plasma sanguíneo. Em concentração elevada, o potássio é fatal: ele acaba com a diferença de carga dentro e fora da célula, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos e, assim, a contração muscular. Com isso, o coração pode parara de bater.

 5-      Com a parada cardíaca, a pessoa morre e a grande quantidade de líquido que entra no corpo faz com que o cadáver inche e fique pesado, afundando. A partir daí as bactérias presentes no organismo começam a proliferar, liberando gases. Daí o cadáver infla e volta a boiar.



Fonte texto: Editora Abril (Coleção Mundo Estranho)
Fonte imagem (nº1): Google

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Hiroshima






Cidade portuária e capital da prefeitura de Hiroshima, no sudoeste do Japão, localizada nas coordenadas de 34°23’ lat. N e de 132°28’ long. E Gr. Situa-se em região fértil, na ilha de Honshu, no extremo ocidental do mar Interior, a 680km de Tóquio.
Sua origem e evolução: foi fundada no delta do rio Ota, em 1591, por Mori Terumoto, que ali construiu um castelo. Durante as guerras de 1894, 1900 e 1904 – 1905 foi sede de quartéis generais. Tornou-se uma das cidades comerciais mais importantes, ligando-se a todo o país, através dos transportes ferroviários, fluviais e de uma rede de canais. No curso da segunda guerra mundial, quando ainda se desenvolviam as operações contra o Japão, a 6 de agosto de 1945, a força aérea norte-americana lançou contra a cidade a primeira bomba atômica. Numa área de 12km² houve 150.000 vítimas, entre as quais 80.000 mortos.
A reconstrução da cidade iniciou-se imediatamente após o fim da guerra. Novas edificações foram realizadas a partir de um sistema de planejamento urbano. Em julho de 1949, efetuou-se um plebiscito em que foi aprovada pelo povo japonês a proposta de se transformar Hiroshima em reduto internacional da paz.
Nota:  A Comissão dos Inválidos da Bomba Atômica, aí estabelecida desde 1947, promove pesquisas, médicas e biológicas, investiga os efeitos da radiação sobre o ser humano. A cidade possui vários hospitais públicos, incluindo o Hospital da Bomba A, e mais de 40 clínicas para promover tratamento gratuito às vítimas da primeira bomba atômica.








Fonte: PINT – GUIM

Foto: Hélter – Atlas Photo 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

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sábado, 29 de agosto de 2015

O PERIGO DA INGRATIDÃO

O PERIGO DA INGRATIDÃO (Lucas 17:11-19)
“E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.”
Segundo o dicionário, ingrato é aquele que não está agradecido pelos favores que lhe são oferecidos; que não reconhece os méritos da pessoa que o ajuda. A ingratidão é uma dor indescritível para a quem recebe como recompensa. Por outro lado a gratidão é o premio mais fácil de dar e o mais precioso para quem recebe.
O ingrato nunca está satisfeito com aquilo que possui. A ingratidão estava presente nos tempos de Jesus e nos dias de hoje continuamos a depararmos com pessoas ingratas e o mais triste muitas vezes no seio familiar.
As famílias sofrem por causa de membros ingratos, esposos que não reconhecem o esforço de suas companheiras, esposas que não valorizam seus maridos e destroem o lar com suas próprias mãos, não reconhecendo o favor de Deus em seu casamento. Filhos que tratam seus pais como se fossem seus serviçais, alguns desfazem de seus pais como se todo o mérito de sua criação lhe pertencesse, esqueceram-se da palavra do Senhor que diz: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.”(Ex. 20:12). 
A Bíblia nos ensina que em tudo devemos dar graças: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1Ts.5:18)
No texto do Evangelho de Lucas encontramos uma cena interessante, pessoas doentes, separadas da sociedade, vivendo marginalizadas, mas em determinado momento se encontram com Jesus e são restauradas. No entanto outra realidade nos é revelada nessa passagem, trata-se da ingratidão de 90% dessas pessoas.
Essa ingratidão traz consigo alguns perigos graves, pois é capaz de cegar o indivíduo para eu não reconheça seu estado anterior. Os leprosos do texto de Lucas esqueceram seu estado anterior, quando tinham que conversar com as pessoas de longe, pois eram excluídos. 
Talvez pensassem que a cura tenha sido mérito do seu próprio clamor. Muitas vezes agimos assim também, consideramos que foram os nossos esforços que mudaram nossa situação. A Bíblia é clara ao afirmar: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” (Rm.9:16).
Toda a ação de transformação na vida da pessoa é fruto da Graça e misericórdia de Deus.
A ingratidão ainda impede a pessoa de perceber a graça de Deus e seus milagres, veja que apenas um daqueles homens percebeu o tamanho da graça qe acabara de receber e voltou para glorificar a Deus. O coração ingrato não consegue reconhecer a graça, não consegue saborear o milagre.
O coração ingrato não se alegra com as conquistas já recebidas, antes, se entristece por aquilo que não alcançou, e, muitas vezes, sente saudade do que nem existe e nunca existiu.
Infelizmente o maior prejuízo para um coração ingrato é deixar de receber a salvação. No verso 19 Jesus diz aquele que voltou: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.
Todos foram curados da lepra. Houve dez curas instantâneas e simultâneas, contudo nove delas ficaram limitadas apenas à cura em si.
O milagre faz parte do evangelho, mas o milagre não é o evangelho. O milagre, muitas vezes cura, mas não salva.
Só o que voltou ouviu de Jesus que a sua fé também o havia salvado.
Amados, que tenhamos um coração sempre grato ao Senhor Jesus por todas as maravilhas que Ele tem operado a nosso favor.
Que possamos abrir os nossos olhos e consigamos ver a mão de Deus em tudo o que temos e sejamos sempre agradecidos.

(Adaptado por Pb. Romildo Silva do texto de Alessandro Capelari)