Mapa de disponibilidade atual da Netflix no mundo
Um relatório do Instituto Reuters, da Universidade de Oxford, aponta que o vídeo pela internet "começa a afetar a televisão" no mundo. Entre outros dados, o relatório compara assinaturas de TV paga e as chamadas "over the top", diretamente pela internet, como Netflix, de 2011 para 2015 nos Estados Unidos:
A TV paga caiu de 100,9 milhões de domicílios para 97,1 milhões, enquanto o vídeo OTT cresceu de 28 milhões para 50,3 milhões.
O Brasil não é destacado no estudo, mas as assinaturas de TV paga recuaram no ano passado após uma década de crescimento, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações):
A queda foi de 3%, passando de 19,6 milhões em dezembro de 2014 para 19 milhões em dezembro de 2015. Recentemente as operadoras de TV paga brasileiras ameaçaram lançar uma contra-ofensiva à TV por streamming através de loby no congresso e pressão sobre o governo.
Não há dados abertos sobre assinaturas OTT no país, mas a Anatel registrou que as assinaturas de banda larga fixa cresceram de 24 milhões para 25,6 milhões no mesmo período, apesar da crise.
Além de um "grande ano para o Netflix", o Reuters Institute prevê a estreia do "streaming" da Apple, "finalmente", e o aumento nos serviços via internet das operadoras, como Verizon.
"A disrupção da televisão" já ameaça a TV aberta. Uma amostra teria sido a queda de 5% na audiência, sobretudo telejornalismo, no ano passado no Reino Unido.
O estudo, chefiado por Nic Newman, antigo executivo da BBC, se baseia em respostas de "mais de 130 líderes digitais de 25 países".
Fonte:NetFlix
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