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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dúvidas sobre a PL 3.722/12

Perguntas e respostas sobre o PL 3.722/12 que estabelece uma nova legislação sobre armas e munições no Brasil

 

1) O que é o PL 3722/12?
 
R: É um Projeto de Lei que tem como objetivo estabelecer uma nova regulamentação para a aquisição, a posse, a circulação e o porte de armas no Brasil.
 
 
2) O PL 3722/12 libera totalmente a posse e o porte de armas no país?
 
R: Não. Pelos termos do projeto, há uma profunda mudança em relação à lei atual, na qual a regra é a proibição da posse e do porte de armas, com algumas exceções. O PL elimina essa regra geral proibitiva e garante ao cidadão o direito à aquisição e ao porte de armas, desde que atendidos critérios específicos e objetivamente fixados na lei.
 
 
3) O PL 3722/12 revoga o “estatuto do desarmamento”?
 
R: Sim. O artigo 78 do Projeto revoga expressamente a Lei nº 10.826/03 (conhecido como “estatuto do desarmamento”). Porém, é óbvio que revogar uma lei não significa deixar um tema sem regulamentação e esta se encontra prevista no novo PL.
 
 
4) Na nova lei, se o cidadão satisfizer os requisitos a Polícia Federal ainda poderá indeferir o porte?
 
R: Não. Este é um dos maiores avanços do projeto de lei, que retira das exigências para obtenção do porte a comprovação de efetiva necessidade, cuja avaliação, pela lei atual, fica a critério da Polícia Federal, permitindo subjetivismo e discricionariedade. Concessão de porte de arma pelo PL 3722 é ato vinculado, objetivo.
 
 
5) Ao contrário da lei atual, o PL 3722/12 não fala de algumas categorias específicas que têm direito ao porte de arma. Elas perderão esse direito?
 
R: Não. Nenhum direito que hoje existe é suprimido pelo PL 3722/12. O que se tem é que o porte passa a ser um direito de qualquer cidadão, independentemente de sua atividade, o que elimina a necessidade de se tratar de categorias específicas.
 
 
6) O PL 3722/12 assegura o porte dos profissionais de segurança pública?
 
R: Sim, o projeto preserva o direito ao porte de arma em todo o território nacional para os integrantes das forças de segurança pública estaduais (art. 25, §3º) e federais (art. 27, parágrafo único).
 
 

7) O registro de armas de fogo precisar ser renovado?
 
R: Não. O registro volta a ser permamente.
 
 
8) As armas particulares dos Militares passam a ser registradas no SINARM?

R: Não. De acordo com o art. 5º, §6º, do Projeto de Lei, as armas particulares cujo uso seja permitido aos militares continuam sendo registradas no Comando Militar, sendo, inclusive, prevista a expansão desse registro também à Aeronáutica e à Marinha. O que há de referência ao SINARM é apenas o cadastro (e não registro) da arma posta em circulação em território nacional.
 
 
9) Como fica o porte de arma dos militares?

R: A concessão de porte de arma aos militares, sejam da ativa ou da reserva, fica a critério do respectivo Comando da Força a que pertençam, com validade em todo o território nacional (art. 25, 6º).
 
 
10) Qual a diferença entre cadastro e registro de armas no PL?

R: O cadastro da arma corresponde a um banco de dados no qual são catalogadas suas características técnicas, origem e o número de série. Já o registro é a vinculação da arma ao seu proprietário.

 
11) Qual a idade mínima para adquirir e portar armas de fogo?
 
R: A idade mínima está prevista no art. 74 do PL, e volta a ser de 21 anos. 
 
 

12) Haverá modificação dos calibres permitido?

R: Não, essa questão não será tratada no PL e será fruto de discussões posteriores e necessárias. Não é justo que criminosos tenha acesso à qualquer calibre enquanto o cidadão e mesmo policiais tenha restrições.


Fonte:http://www.mvb.org.br/

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Tsu: conheça rede social que concorre com Facebook e paga usuários

Tsu: conheça rede social que concorre com Facebook e paga usuários


Para fazer uma conta basta acessar o link: http://www.tsu.co/danielfaccio;  este link funciona como um convite. :) 

Rede social foi criada em outubro de 2014 só para quem recebe convites.
Eles usam 90% da renda para premiar pessoas; veja perguntas e respostas


O que é o Tsu?
O Tsu é uma rede social criada em outubro de 2014 apenas para quem é convidado por um membro. Ela recompensa os usuários por sua atividade. O fundador e CEO Sebastian Sobczak explicou que Tsu (a pronúncia é "sue") significa "estética ideal" em japonês. Sobczak é americano e estudou na Universidade de Columbia.
Qual a diferença de uso entre Tsu e Facebook?
De acordo com a descrição nas perguntas mais frequentes da rede social, usar o Tsu "não tem quase nada de diferente do que você já faz em outras plataformas hoje". É possível  compartilhar fotos, vídeos e outros tipos de conteúdo para seus amigos e seguidores. Como no Facebook, existe uma timeline e a possibilidade de definir com quem você deseja compartilhar: amigos, amigos de amigos, público geral.
Quanto da renda vai para os usuários?
Segundo o site, eles dão 90% do que é arrecadado com anúncios para os usuários. Em troca, o Tsu pede que o conteúdo criado seja publicado primeiro por lá. Quem indica novos cadastrados também tem direito a recompensas.

Quantos usuários tem o Tsu?
De acordo com o Huffington Post, são 4,5 milhões de perfis criados na rede social. O número é considero bom por especialistas: com crescimento superior a Facebook e Twitter.
Quanto paga o Tsu?
Existe uma fórmula "secreta" e com muitas variáveis. Dos U$ 100 de receita, US$ 90 são divididos pelos usuários. Se quatro deles compartilham o conteúdo, a divisão fica assim: o criador do conteúdo original recebe 50% dos restantes US$ 90. O primeiro usuário a compartilhar obtém 33,3%. Quem compartilha em segundo grau recebe 11,1%. Neste caso, US $ 9,99. O compartilhamento em terceiro grau gera 3,70%.
Como os usuários são pagos?
Os usuários podem transferir os fundos para o "banco" de seus amigos, para a caridade ou para outros membros do Tsu. Eles só têm direito a receber um cheque com o valor do que arrecadaram quando batem a marca de US$ 100.
Artistas podem publicar conteúdo no Tsu e ganhar por isso?
Sim, é uma possibilidade. O site da revista "Fast Company" respondeu com um exemplo. Andrew Fromm, compositor de hits para Selena Gomez, Backstreet Boys e N'Sync, disse que ganhou US$ 100 em três semanas na rede social. Pode parecer pouco, mas ele disse ter recebido US$ 18 no mesmo período em serviços de streaming.



Fonte:http://g1.globo.com/tecnologia/

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

História da metralhadora

Metralhadora

Arma de fogo automática que funciona pela ação direta dos gases da própria carga de projeção ou pelo recuo do cano, e com sistemas de alimentação, ejeção e arrefecimento apropriados, podendo manter tiro contínuo e rápido durante apreciável período de tempo. Utiliza munição de calibres variados. Atira, normalmente, presa a um reparo cuja estabilidade permite o tiro por cima de cobertas e por sobre a tropa amiga.
A primeira concepção de arma de tiro rápido surgiu com o aparecimento das armas de fogo, pela necessidade de ser aumentado o volume de fogo no campo de batalha. Vários tubos de pequeno calibre eram montados sobre um reparo-plataforma. Há notícias do emprego dessa máquina em Gand (1382) e na batalha de Marignan (1515), onde já eram disparados 50 projéteis simultaneamente. Entretanto, a metralhadora só evoluiu rapidamente na segunda metade do século XIX. Em 1862 Richard J. Gatling construiu uma arma de vários canos acionados por uma manivela que os girava como o tambor de um revólver. Sua cadência normal era de 600 tiros em um minuto. Outras metralhadoras primitivas que deram resultado satisfatório foram a Nordenfelt e a Gardner. A primeira metralhadora verdadeiramente automática foi a inventada por  Hiram Maxim, em 1884. Dispunha de um único cano, alimentado por uma longa fita de cartuchos. Aproveitando a força do recuo da arma para carregar, disparar e ejetar os cartuchos usados. Seu sistema de arrefecimento consistia numa camisa exterior cheia de água, colocada ao redor do cano. A metralhadora Browning foi a primeira que empregou o sistema de funcionamento pela ação dos gases e alta pressão. No momento do disparo parte deles é colhido por um pequeno orifício no cano (evento) impelido um êmbolo para trás. Quando o êmbolo novamente avança, faz repetir o processo de tiro e, assim, a arma dispara automaticamente enquanto o atirador pressionar o gatilho.
Na I Guerra Mundial as metralhadoras, pesadas e leves, foram empregadas como armas orgânicas das unidades combatentes. O exército francês  adotou a Hotchkiss, arrefecida a ar. Os ingleses  empregaram a Vickers, menos pesada e semelhante à Maxim. O exército dos EUA adotou a Browning em 1917. O alemão serviu-se da Maxim, da Schwarlose e da Bergmann. Quanto às metralhadoras leves, a Lewis, de arrefecimento a ar, deu resultados satisfatórios. Foi utilizada, tanto em terra como em aviões. Encerravam-se os cartuchos em alojamento redondo e plano, situado em cima da arma. A Bren veio substituí-la em grande parte.

A II Guerra Mundial acarretou grande aperfeiçoamento nas metralhadoras, não tnato nos seus sistemas, que continuam basicamente os mesmos, mas em detalhes que permitiram diversificar o seu emprego tático. Os alcances passaram a variar de cinco a nove quilômetros, para atender ao tiro longínquo, antiaéreo e anticarro. Das metralhadoras pesadas sobressaiu a Browning, norte americana, pela variedade de emprego. Apta à defesa antiaérea, foi também empregada na defesa anticarro e no tiro de apoio.