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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Telégrafo e o código Morse

 Telégrafo


Sistema de comunicação a distância, baseado na e missão de impulsos eletromagnéticos, através do qual se transmite informações escritas, na forma impressa ou na pictórica.

Pode-se delinear a evolução da telegrafia a partir dos métodos e códigos de sinalização usados pelos povos primitivos e antigos, passando pelo sistema visual de Claude Chappe, até chegar às aplicações práticas da eletricidade e do magnetismo ao “telégrafo elétrico”. Os aperfeiçoamentos introduzidos na telegrafia entre o século XVIII e meados do século XIX transformaram-na no único meio rápido de comunicação disponível até que o advento e a difusão do telefone determinaram acentuado declínio no tráfego telegráfico, sobretudo no século XX. Contudo, o desenvolvimento técnico do telégrafo, como invenção do teleimpressor e de vários outros métodos de transmissão, demonstrou sua utilidade em certas áreas de atividade. Diversas organizações – indústria, comércio, transportes, imprensa, governo – passaram a operar redes próprias. Além disso, a capacidade que tem o sistema telegráfico de enviar volumosa quantidade de mensagens e o elevado valor da informação impressa prestam serviços que jamais podem ser efetuados por telefone.



O início do telégrafo e o código Morse



 Em 1747, William Watson demonstrou, na Inglaterra, que a corrente elétrica podia ser transmitida a uma considerável distância por um fio metálico, cujas extremidades, ligadas à terra, formavam um circuito. Em fins do século XVIII, L. Galvani e A. Volta fizeram experiências que revolucionaram as concepções sobre a eletricidade e seus efeitos. Em 1786, Galvani descobriu acidentalmente que era possível enviar por um condutor elétrico uma corrente direta ou contínua, gerada simplesmente pela junção de dois metais diferentes, entre os quais existia certa substância úmida, Em 1800, baseado nesses princípios, Volta apresentava uma bateria elétrica, que se tornou conhecida como a “pilha voltaica”.  No mesmo ano, Francisco Salvá provou que as correntes voltaicas podiam ser utilizadas para a transmissão de sinais. Como resultado imediato, William Nicholson e Sir Anthony Carlisle, também em 1800, descobriram que a passagem de uma corrente elétrica causaria a decomposição de líquidos em seus elementos constituintes. Com esses fundamentos, Samuel Thomas von Soemmerring, Humphry Davy, John Redman Coxe e Harrison Gray Dyar fizeram experiências de transmissão de sinais a distância. Mas foi somente em 1819 que Hans Christian Oersted, ao observar o comportamento da agulha magnética, descobriu que esta poderia ser defletida mediante a passagem de uma corrente por um fio que lhe ficasse suficientemente próximo; verificou também que a deflexão variava para a direita ou para a esquerda conforme o sentido de direção da corrente. Um ano depois, Johann Salomo Christoph Schweigger comprovou que a deflexão da agulha magnética podia ser aumentada, desde que fosse envolvida por espiras de arame.

Em 1825, William Sturgeon, na Inglaterra, inventou o eletromagneto. A ação da corrente elétrica no magneto foi aplicada pela primeira vez à telegrafia por André Marie Ampère, em 1820, atendendo a uma sugestão de Pierre Simon Laplace. Segundo este, pequenos magnetos instalados na extremidade de recepção de 26 fios poderiam ser usados para indicar as letras do alfabeto.

Em outubro de 1832, Samuel F. B. Morse, ao voltar da Europa para os EUA, e ao inteirar-se das experiências de M. Faraday sobre electromagnetismo, projetou a construção de um aparelho telegráfico registrador e estabeleceu os princípios relativos a seu código de pontos, traços e intervalos, com base na presença ou ausência de impulsos elétricos. Três anos depois, Morse construía um modelo experimental, onde a ação mecânica de um eletroímã movimentava uma alavanca que suportava um lápis. A passagem de impulsos elétricos pelo eletroímã fazia que o lápis se movesse na superfície de uma fita de papel apoiada sobre um cilindro. À medida que a fita avançava sobre o cilindro, o lápis ia traçando uma linha ondulada, que incorporava o código ou alfabeto Morse. Continuando suas experiências, verificou que a corrente elétrica perdia muito de sua intensidade após passar por um condutor de 30km de comprimento, tornando-se fraca demais para funcionar o aparelho receptor.

Com o auxílio de Leonard Gale e Joseph Henry, Morse construiu um aparelho auxiliar, que, instalado em um ponto intermediário da linha, repetia automaticamente os sinais, permitindo assim que chegassem com a devida intensidade ao fim da linha condutora. Com o emprego de vários desses aparelhos, a linha condutora podia ser dividida em diversos lances e alcançar a distância desejada.

Após introduzir diversos melhoramentos no aparelho, Morse transmitiu, em 1844, o primeiro telegrama pela linha de Washington – Baltimore, numa extensão de 64km. No século XX; embora diminuísse consideravelmente a importância dos métodos de Morse, sobretudo depois da introdução dos aparelhos impressores de funcionamento automático – cujo uso se generalizou já na década de 1920 -, alguns circuitos telegráficos ainda utilizam os principais fundamentais do sistema original. Nesses circuitos, os sinais são emitidos segundo o código de Morse, na forma de pulsações de corrente, curtas e longas, separadas por intervalos. As pulsações curtas, de duração muito breve, representam os pontos; as correspondentes aos traços têm duração três vezes maior. Os intervalos entre os componentes de uma letra equivalem a um ponto; entre uma letra e outra, a um traço; e entre duas palavras, a dois traços.





Referência: Encyclopaedia Britannica LTDA; 1983 – ISBN 85 -7042 – 033 -1; fragmento vol. XV.

sábado, 5 de setembro de 2015

O que acontece no corpo durante um afogamento?


A pessoa aspira muita água, que encharca os pulmões, causando asfixia, inconsciência e até a morte. O afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e uma das três principais em crianças. Por ano, acontecem 500 mil afogamentos no mundo. Entre os adultos, metade dos acidentes está relacionada ao consumo de bebida alcoólica, enquanto na infância o afogamento ocorre por falta de vigilância dos pais. Falta de conhecimento do local de mergulho, excesso de confiança e exaustão ao nadar são outros motivos que provocam esse tipo de acidente.

Etapas do afogamento:

1-     No início do afogamento, a pessoa se debate, tentando se manter na superfície. Ela prende a respiração o quanto pode e aspira, sem querer, pequenas quantidades de água, o que provoca o fechamento da laringe, órgão situado entre a traqueia e a base da língua. Esse é um mecanismo de defesa do nosso corpo para que a água não inunde os pulmões.


2-      Depois de alguns minutos, a laringe relaxa e a pessoa involuntariamente respira debaixo da água, aspirando e engolindo grande quantidade de água. Parte do líquido vai para o estômago e o restante segue o mesmo caminho do ar: percorre a traqueia e chega aos pulmões, passando por brônquios, bronquíolos e alvéolos. 


3-     Como o pulmão encharcado, a troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) não funciona mais. A redução da taxa de oxigênio causa danos em todos os tecidos, principalmente nos que precisam de mais ar, como as células nervosas. O cérebro é gravemente lesionado e a pessoa fica inconsciente.

 4-     Depois de chegar aos alvéolos, a água entra no sangue e penetra nos glóbulos vermelhos, destruindo-os. Com isso, o potássio presente nessas células vaza para o plasma sanguíneo. Em concentração elevada, o potássio é fatal: ele acaba com a diferença de carga dentro e fora da célula, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos e, assim, a contração muscular. Com isso, o coração pode parara de bater.

 5-      Com a parada cardíaca, a pessoa morre e a grande quantidade de líquido que entra no corpo faz com que o cadáver inche e fique pesado, afundando. A partir daí as bactérias presentes no organismo começam a proliferar, liberando gases. Daí o cadáver infla e volta a boiar.



Fonte texto: Editora Abril (Coleção Mundo Estranho)
Fonte imagem (nº1): Google

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Hiroshima






Cidade portuária e capital da prefeitura de Hiroshima, no sudoeste do Japão, localizada nas coordenadas de 34°23’ lat. N e de 132°28’ long. E Gr. Situa-se em região fértil, na ilha de Honshu, no extremo ocidental do mar Interior, a 680km de Tóquio.
Sua origem e evolução: foi fundada no delta do rio Ota, em 1591, por Mori Terumoto, que ali construiu um castelo. Durante as guerras de 1894, 1900 e 1904 – 1905 foi sede de quartéis generais. Tornou-se uma das cidades comerciais mais importantes, ligando-se a todo o país, através dos transportes ferroviários, fluviais e de uma rede de canais. No curso da segunda guerra mundial, quando ainda se desenvolviam as operações contra o Japão, a 6 de agosto de 1945, a força aérea norte-americana lançou contra a cidade a primeira bomba atômica. Numa área de 12km² houve 150.000 vítimas, entre as quais 80.000 mortos.
A reconstrução da cidade iniciou-se imediatamente após o fim da guerra. Novas edificações foram realizadas a partir de um sistema de planejamento urbano. Em julho de 1949, efetuou-se um plebiscito em que foi aprovada pelo povo japonês a proposta de se transformar Hiroshima em reduto internacional da paz.
Nota:  A Comissão dos Inválidos da Bomba Atômica, aí estabelecida desde 1947, promove pesquisas, médicas e biológicas, investiga os efeitos da radiação sobre o ser humano. A cidade possui vários hospitais públicos, incluindo o Hospital da Bomba A, e mais de 40 clínicas para promover tratamento gratuito às vítimas da primeira bomba atômica.








Fonte: PINT – GUIM

Foto: Hélter – Atlas Photo 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

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